Este artigo traça paralelos entre minha pesquisa de doutorado (2016), Apropriações
do bovarismo pela crítica acadêmica brasileira, em sua parte final – sobre a identidade nacional
brasileira e sua relação com povos de outros países outrora colonizados –, e a leitura das obras A
elite do atraso, de Jessé Souza, e Bovarismo Nacional, de Maria Rita Kehl. O termo bovarismo,
cunhado a partir da obra flaubertiana Madame Bovary, alçou longa trajetória que compreende
ser apropriado por Sérgio Buarque de Holanda em Raízes do Brasil, texto criticado em Jessé
Souza. Termos ligados ao que se denomina constituição da identidade nacional são passíveis de
re-leituras para novas maneiras de compreendê-los.
Palavras-chave: Bovarismo; Identidade Nacional; América Latina