ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:26-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">26-1</td><td><b>RAPAZ DE LOUÇA: o jovem gay nos romances "O cortiço" (1890), de Aluísio Azevedo, e "Rato" (2007), de Luís Capucho</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Mendes Leonardo </u> (UERJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>Um pouco mais de cem anos separam a publicação do clássico naturalista "O cortiço" (1890), de Aluísio Azevedo, do romance "Rato" (2007), de Luís Capucho, mas ambos apresentam a figura de um jovem gay afeminado que vive numa comunidade carente do Grande Rio, com seus conflitos, exclusões e inclusões. Se o lavadeiro Albino, no romance de Aluísio, é um personagem periférico, sempre contemplado à distância pelo narrador, no romance de Capucho o jovem gay assume as rédeas da narrativa, de modo que todo o universo ficcional é apresentado pelo viés da (homo)sexualidade. O controle da narrativa, entretanto, não retira o jovem gay do lugar do estranho e da marginalidade, sugerindo a permanência da fragilidade e da clandestinidade que marcam as representações literárias das experiências dos sujeitos que amam pessoas do mesmo sexo. </font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>