ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:32-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">32-1</td><td><b>"Constução" de Chico Buarque e "Uma vela para Dario" de Dalton Trevisan: interrelações literárias.</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Francisco Antonio Ferreira Tito Damazo </u> (UNITOLEDO - Centro Universitário Toledo) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>Neste trabalho, pretendemos demonstrar, tendo em conta as temáticas  indiferença ,  egoísmo e  exploração , os modos de relações possíveis entre a canção  Construção de Chico Buarque de Holanda e o conto  Uma vela para Dario de Dalton Trevisan. A proposta é uma análise comparativa entre os textos sob o ponto de vista estritamente literário. Como se percebe, o primeiro deles, conquanto a rigor seja uma letra de música, está inteiramente construído em forma de poema tradicional: versos, estrofes, métrica, rimas, etc., enquanto o segundo trata-se de um conto em prosa. Ambos discutem as temáticas referidas em formas distintas, todavia sob perspectiva ideológica comum. Ambos os textos elegem um indivíduo comum, anônimo e ignorado, visto tão somente como uma peça da engrenagem social em que está inserido e pela qual é absorvido . Embora a personagen de um e de outro texto seja representada envolta por certa aura enigmática, cada uma tipifica categorias sociais aparentemente distintas. Em  Construção , o trabalhador braçal de obra de construção civil; em  Uma vela para Dario , um indivíduo de classe média.Distintas são também as focalizações narrativas que os representam. Em  Construção tem-se uma enunciação de caráter subjetivo em que o sujeito poético imprime suas impressões. Em  Uma vela para Dario , o enunciador representa numa perspectiva de objetividade, deixando que as ações falem por si mesmas. Da canção nota-se que, paradoxalmente, o operário, à medida que atua na construção, vê sua vida em desconstrução por força daquela condição social a que tem de sujeitar-se. No conto, a personagem, acometida por um mal súbito, cai ao solo, correndo risco de morte e se vê não socorrida e destituída de todos os seus pertences pelos transeuntes que simulam prestar-lhe socorros.</font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>