ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:50-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">50-1</td><td><b>Violência e Trauma: Mapas do Corpo Negro</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Roland Walter </u> (UFPE - Universidade Federal de Pernambuco) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>Para Édouard Glissant duas características principais da literatura pan-americana são: um  sentido de tempo torturado , e  um sentido violento de espaço . Perseguida pela  natureza assombrada do passado , que faz com que, nas palavras de Wilson Harris,  a brutalização do lugar e das pessoas seja complexamente ligada,  a poética do continente americano , segundo Glissant, busca  a duração temporal , ou seja, uma história não fragmentada que revela o que aconteceu e por que, constituindo desta forma um elemento fundamental para a reconstrução da consciência individual e coletiva. Desde o sistema econômico de plantação, o corpo negro brutalizado tem sido um campo de luta onde a origem se quebra no silêncio gritante das histórias, paisagens, identidades e vontades violentadas. A literatura da diáspora negra destaca que o (ab)uso do afro-descendente, pela/na economia racializada e racista da violação institucionalizada, continua sendo uma das razões pela errância neocolonial de muitos afro-descendentes. As imagens da mente e do corpo negro fragmentados, alienados e mutilados têm suas raízes no trauma da escravidão  um trauma fundador que desencadeia uma busca circular e retrospectiva do passado; uma errância entre lugares e espaços, terras e mares em busca de lares. Esse ensaio examina como a violência imposta no corpo negro e internalizada pela mente negra é representada pela literatura da diáspora negra com o objetivo de curar o trauma do passado e seus efeitos no presente. </font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>