ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:64-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">64-1</td><td><b>ÉTICAS NA TRADUÇÃO DE RELATOS DE VIAGEM</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Cristina Carneiro Rodrigues </u> (UNESP - Universidade Estadual Paulista) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>Traduções literárias de diversas épocas têm sido analisadas para investigar se os tradutores aderiram a uma ética da diferença, comprometendo-se com a alteridade do texto estrangeiro, ou a uma ética da igualdade, pautando-se na domesticação do outro. Neste trabalho pretendo trilhar caminhos paralelos, enfocando relatos de estrangeiros de suas viagens pelo Brasil. Parto do pressuposto de que o viajar e o traduzir relacionam-se à experiência com a alteridade pela linguagem, e ambas as atividades esbarram na impossibilidade de reprodução do original em sua totalidade. Assim, da mesma forma que o tradutor, o viajante tanto pode evidenciar a diferença do lugar visitado em relação ao que é conhecido por seu público, quanto pode aproximar o Brasil daquilo a que o leitor está acostumado. O objetivo desta apresentação é verificar como os tradutores de textos publicados na Coleção Brasiliana, da Companhia Editora Nacional, entre os anos 1930 e 1950, marcam, por um lado, a brasilidade do texto estrangeiro, ou, por outro lado, como evidenciam sua domesticação, pelo autor, para as expectativas de seus conterrâneos. Paratextos dos tradutores, especialmente seus prefácios e notas, numerosas nas edições da Coleção Brasiliana, são analisados, pois neles se delineiam os projetos tradutórios e explicitam-se as estratégias tradutivas. Os objetivos da análise são duplos: em primeiro lugar, evidenciar que os projetos tradutórios não estão relacionados diretamente a uma política editorial da Companhia Editora Nacional, pois os tradutores, intelectuais da época, optam por diferentes estratégias tradutivas; em segundo lugar, problematizar a demarcação de limites nítidos entre uma ética da diferença e uma ética da igualdade, na medida em que, nos textos analisados, ambas acontecem.</font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>