ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:68-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">68-1</td><td><b>Tio Roseno e seu cavalo: reflexões sobre o tempo histórico</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Naira Nascimento </u> (UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>A tradição do Romance Histórico assumiu-se sobre o primado da verossimilhança. Ainda que sua prática se disperse no tempo e inclua outras modalidades de expressão, o pacto do real, do qual o gênero romanesco é devedor na sua fundamentação moderna (WATT), constitui as bases da ficção histórica. Podemos dizer que o romance histórico é coetâneo ao tempo histórico. O que parece à primeira vista uma evidência pode revelar traços conceituais mais profundos. A legitimação do subgênero ficcional encontra sua origem na valorização da mudança, da superação; concepção que se fundamenta na vivência do tempo histórico linear. Sua primeira teorização por Lukács (1937) responde a tal anseio, fixando a publicação de Warveley Novels (1814) como o início desse ciclo. Que significados, então, são postos em questionamento quando a ficção histórica deixa de utilizar o tempo cronológico como medida narrativa? É o que se pretende analisar com a leitura do romance: Meu tio Roseno, A cavalo (2000), do escritor recentemente falecido Wilson Bueno.</font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>