ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:87-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">87-1</td><td><b>Osman Lins: tantas leituras, quantas poéticas</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Odalice de Castro Silva </u> (UFC - Universidade Federal do Ceará) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>A preocupação com a pesquisa estética, oriunda especialmente dos modernismos das primeiras décadas do século XX, marcou a produção literária de muitos escritores que iniciaram sua trajetória de fazedores de ficção por volta dos anos 1950 e se afirmaram no cenário artístico nas décadas seguintes, com uma escrita de nítida vocação reflexiva. Osman Lins (1924  1978) está entre estes escritores. A poética construída por um labor consciente não se exime de nomear as leituras que imprimiram notas indeléveis à sua escritura. Este trabalho pretende ouvir o autor implícito, cuja escuta, insinuada entre os interstícios da composição, apresenta os seus livros preferidos, com o objetivo de revelar aos seus leitores, os caminhos de seu próprio fazer. Separamos, para esta reflexão, páginas do diário de Júlia Marquezim Enone, a autora de A Rainha dos cárceres da Grécia, a fim de apreendermos os elementos destacados por Osman Lins, aqueles que se estendem, alguns bem visíveis, outros velados pelos fios da trama, diante do leitor, para que este labore o sentido da obra. Estas considerações sobre a poética osmaniana partem do olhar do próprio escritor sobre outros escritores, e tomam o sentido da Literatura e do fazer poético como o motivo e a justificativa de sua persistência nos embates e nas disputas pelos espaços da palavra e de seus receptores, num momento em que a visibilidade das imagens e a virtualidade dos signos parecem triunfar.</font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>