ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:89-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">89-1</td><td><b>Poiesis e techne: o vigor do projeto literário osmaniano</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Leny da Silva Gomes </u> (UNIRITTER - Centro Universitário Ritter dos Reis) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>Como desentranhar do texto ficcional o projeto literário do escritor/filósofo Osman Lins? As abordagens críticas já realizadas sobre as inovações na instância narrativa focalizam aspectos formais, composicionais, técnicos. A representação de diferentes artes - visuais, musicais, arquitetônicas - na linguagem verbal é vista pela ótica da intertextualidade e da incorporação das suas linguagens particulares no tecido narrativo. Sem descurar desses aspectos, como ver no Osman Lins escritor também o filósofo, o pensador do fazer artístico? Como é enxertado no texto literário esse pensamento? A obra de Osman Lins, de forma muito evidente em <i>Avalovara</i>, caracteriza-se por uma permanente e dramática busca de algo inominado, algo a ser desencoberto. A própria construção do romance mimetiza o processo de abertura para o desvelamento, para a instalação de uma verdade, de um mundo. <i>Poiesis, techne e aletheia</i> mantêm uma intrincada relação conceitual que estimula a reflexão sobre arte, linguagem e criação. Neste trabalho, amparado na leitura dos textos de Heidegger ([1954] 2010 e [1977] 2010) sobre <i>poiesis e techne</i>, investiga-se, no romance <i>Avalovara</i>, o discurso do personagem/narrador Abel, apresentado como  homem das letras e dos livros. Filósofo , juntamente com os de outras vozes narrativas, projetando-os como inscrição programática do fazer literário do autor Osman Lins.</font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>