ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:95-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">95-1</td><td><b>A EDIFICAÇÃO DO POEMA EM DORA FERREIRA DA SILVA: DAS TRADUÇÕES DE JUNG E DE POETAS MÍSTICOS</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Enivalda Nunes Freitas E Souza </u> (UFU - Universidade Federal de Uberlândia) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>A proposta desse trabalho é observar os influxos das traduções de Dora Ferreira da Silva em sua poesia. Além de poeta premiada, Dora Ferreira da Silva também consagrou-se como tradutora de poetas de expressão da literatura universal, com destaque para Rainer Maria Rilke, poeta com o qual sua obra se estreita. Autora de uma poesia permeada pelo sentido do sagrado, a poeta lança mão tanto das tradições religiosas pagãs quanto das judaico-cristãs, fator que também está intimamente ligado à profissão de tradutora, haja vista suas traduções dos poetas místicos San Juan de la Cruz, Angelus Silesius e Johannes Tauler, e do psicólogo das profundezas Carl Gustav Jung. Em 1986, a poeta escreve em parceria com o teólogo Hubert Lepargneur, com quem já havia trabalhado sobre a poesia de San Juan de la Cruz, a obra Angelus Silesius, a mediação do nada. Nesse mesmo campo místico, em 1997, os dois ainda haveriam de escrever Tauler e Jung, o caminho para o centro. Angelus Silesius viveu na Alemanha do século XVII e causou embaraço no meio religioso com sua obra de inspiração religiosa Viajante querubínico. Pelos paradoxos de suas imagens, na tentativa de captar a Imago Dei no homem, o livro fere a leitura canônica tanto protestante quanto católica, deixando um legado de beleza poética e numinosidade humana que, à feição da obra de Tauler (1300-1361), se irmana ao pensamento de Jung. A união dos opostos, a alma deificada, o homem-Cristo, a hierofania de Deus na pedra, na flor e no animal caracterizam a poesia desses místicos e constituem a matéria do poema de Dora Ferreira da Silva. Da poesia dos místicos, a poeta ainda se vale de alguns procedimentos técnicos.</font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>