ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:102-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">102-1</td><td><b>O FAZER LITERÁRIO EM G.ROSA: UM OLHAR SOBRE O DIFERENTE PALAVRAS CHAVES: ALTERIDADE, DIFERENÇA, NARRATIVA</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Betina Ribeiro Rodrigues Cunha </u> (UFU - UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLANDIA) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>Este trabalho pretende sugerir mais uma leitura sobre  A escova e a dúvida , um dos quatro prefácios de Tutameia - obra de Guimarães Rosa que apresenta uma maturidade e um hermetismo próprios das geniais e astuciosas armadilhas com os quais o escritor-sertanejo instiga seus leitores. Com esse olhar, pode-se observar uma nova perspectiva sobre o fazer literário, baseada em uma relação de reconhecimento, interlocução e aceitação de inúmeros componentes ideológicos e interdisciplinares, que se conjugam e se complementam para a formação de discursos dialógicos e plurais. Estes, por sua vez, acabam se tornando elementos significativos para o reconhecimento de um novo e ousado expediente literário, a conjugar a invenção e a opacidade como interlocutores de um projeto de sensibilidade ímpar, moderno e contemporâneo. Nesse sentido, espera-se argumentar que tal projeto, expresso em parte no citado texto, abdica dos princípios canônicos e tradicionalmente aceitos como esteticamente válidos para o reconhecimento de um padrão literário e investe em uma nova tessitura de fios, prometendo uma instigante construção de identidade estético-literária, baseada, agora, nas relações com o diferente, com o inusitado, que, por sua vez, concretizam uma escritura surpreendida pela palavra nos seus inúmeros sentidos reinaugurados.</font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>