ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:115-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">115-1</td><td><b>O que há de positivo em ser marginal?</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Paulo Roberto Tonani do Patrocínio </u> (PUC-RIO - Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>O presente trabalho busca discutir o uso do termo marginal para designar parte da produção literária contemporânea, sobretudo para a produzida por autores vinculados a bairros periféricos dos grandes centros urbanos do Brasil. Parte-se da constatação de que a adoção por parte destes autores do termo marginal passa a adquirir um caráter identitário que busca construir uma espécie de movimento literário que se baseia em critérios sociais para sua delimitação. Importante destacar que tal empreendimento, que é revestido por um posicionamento político, resultou em um importante debate acerca dos limites dos estudos literários frente a este objeto. Neste sentido, ao cobrar para si um exame fundado em estruturas sociais, expressando como principal diferenciação a origem periférica de seus produtores discursivos, o grupos de autores que se agrupam sob o título de marginal não utilizam como primeiro elemento catalisador um pacto estético. Dessa forma, é proposto um exame das múltiplas leituras que o termo marginal recebe no âmbito dos estudos literários, estabelecendo as possíveis aproximações e os distanciamentos entre o uso que os autores de periferia fazem do termo marginal e a teorização que esta noção recebeu no âmbito dos estudos literários.</font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>