ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:125-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">125-1</td><td><b>A HISTÓRIA DA LITERATURA PORTUGUESA NAS PÁGINAS DAS PRIMEIRAS HISTÓRIAS LITERÁRIAS BRASILEIRAS.</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Carlos Augusto de Melo </u> (UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>A Literatura Portuguesa esteve sempre presente na vida dos brasileiros. Essa presença é uma herança cultural colonial. Na constituição do ensino, sua presença foi uma das estratégias protecionistas da política imperial para estabelecer a unidade do governo português. Além disso, os textos literários lusitanos eram representativos para a idéia de uma tradição da nação brasileira para quem, estando no século XIX, olhava o passado literário nacional desprovido quantitativamente de grandes escritores e obras. No Colégio Pedro II, as primeiras disciplinas oficiais de literatura nacional, que serviram de exemplo às escolas brasileiras oitocentistas, estudavam conjuntamente as literaturas, brasileira e lusitana, sem nenhuma distinção no programa curricular. O termo "nacional" aplicava-se, então, facilmente às duas literaturas. Os cursos de literatura, nossas primeiras histórias literárias que serviram de manuais de ensino  e a recíproca é verdadeira -, foram reflexos dessa problemática historiográfica e, por conseguinte, tiveram que lidar com esse tipo de construção do  nacional . Desse modo, essa proposta de comunicação pretende compartilhar algumas idéias acerca da presença da Literatura Portuguesa na perspectiva historiográfica literária brasileira, a partir da leitura comparativa de nossas duas precursoras histórias literárias, que foram o <b>Curso elementar de literatura nacional</b> (1862), do Cônego Fernandes Pinheiro e o <b>Curso de Literatura Portuguesa e brasileira</b> (1866-1873), de Sotero dos Reis. O estudo delas revela-nos como períodos históricos e nomes de autores e de obras portugueses foram pensados e resolvidos no que seria uma sistematização histórico-nacional da Literatura Brasileira.</font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>