ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:132-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">132-1</td><td><b>PELA VOZ DE UM MENINO</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Rosana Kohl Bines </u> (PUC-RIO - PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATOLICA DO RIO DE JANEIRO) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>No livro Historia do Pranto: um testemunho, do escritor Alan Pauls, um menino relata o que não viveu, aproximando-se da história da ditadura argentina dos anos 70 de um lugar acentuadamente deslocado. O presente trabalho explora este deslocamento radical do eixo da verdade, quando o testemunho se dá escorado pela ficção onde fala uma terceira pessoa. Trata-se de avaliar a força estética desta passagem pronominal da primeira a terceira pessoa, plasmada por uma voz infantil, que chega atrasada à experiência ditatorial, mas dela presta testemunho contundente por meio de uma língua efusiva, torrencial e inconstante, a contrapelo do ritmo sincronizado e mecânico que rege a marcha dos militares  tão em uníssono que seu andar parece ensaiado . A hipótese central do trabalho é a de que, nesta obra de Pauls, o testemunho não está vinculado à autoridade da voz narrativa, mas à sua renúncia, de que decorre uma ampliação sensível do campo da experiência da língua. </font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>