ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:150-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">150-1</td><td><b>CARTAS DE CÂMARA CASCUDO A JOAQUIM INOJOSA, NOS ANOS 1920: TEMPO DE MODERNISMO</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Humberto Hermenegildo de Araújo </u> (UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>Quando Joaquim Inojosa publicou o livro-documentário <i>O movimento modernista em Pernambuco</i> (1968-1969), incluindo nos seus anexos as cartas que lhes foram enviadas por Câmara Cascudo ao longo dos anos de 1920, iniciava-se o registro histórico da correspondência entre os dois intelectuais, ambos divulgadores do movimento modernista na região Nordeste no início do século XX. Esta proposta tem por objetivo realizar uma leitura de cartas trocadas entre os dois intelectuais nos anos 1920, estabelecendo relações com a correspondência de Mário de Andrade, haja vista o fato de que ambos se correspondiam com o escritor paulista. Entre os aspectos observados, destacam-se a consciência moderna do tempo e a posição exposta dos intelectuais em contexto intersubjetivo como elementos do material posto em confronto com o conhecimento acumulado sobre a modernidade brasileira que se manifestou no sistema literário nacional, no período considerado. As cartas analisadas chamam a atenção sobre a situação dos centros culturais do país, implicando aí a definição do papel dos produtores e a formação de públicos, bem como uma organicidade de linguagem e estilo que solicitam leituras sobre modos e tempos diferentes nas diversas regiões e estados, sob a influência e a pressão dos grandes centros nacionais. A correspondência entre os dois intelectuais selecionados para estudo, em contraste com os seus diálogos com Mário de Andrade, fornece elementos substanciais para um confronto com as posições distintas. Impõe-se, metodologicamente, a hipótese de que para os dois intelectuais estava posto o desafio de abrir a realidade regional para o diálogo franco com as perspectivas modernistas da época, processo que se manifestaria sob grande tensão, haja vista a pressão em contrário exercida pela perspectiva de Gilberto Freyre, o que é enriquecedor para a história do movimento intelectual da época.</font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>