ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:158-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">158-1</td><td><b>Iluminação ou entendimento: alguns apontamentos sobre a tradução de textos religiosos</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Lenita Maria Rimoli Esteves </u> (USP - Universidade de São Paulo) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>Qual será o melhor caminho, para aquele que crê num ser superior e nutre uma vida espiritual, para se aprofundar nas espiritualidade e chegar mais perto desse ser? Este trabalho é uma tentativa de incursão numa área que já há algum tempo tem sido classificada como ?sensível? [sensitive] - a da tradução de textos religiosos. Sem pretensões de especialista, mas buscando pensar como a questão da tradução do texto religioso se organiza dentro dos estudos da tradução, o trabalho vai sugerir que existem pelo menos duas estratégias bastante distintas para abordar esse tipo de texto: a primeira é nutrida por uma ênfase na iluminação, na revelação, numa clarividência que não necessariamente passa pelo raciocínio, mas que pode ser proporcionada pela transmissão de características da língua que não pertencem ao campo dos sentidos: a letra, o ritmo, as assonâncias. A segunda estratégia, que difere da primeira, busca dar acesso ao leitor em termos de entendimento, aproximando o texto religioso da cultura para a qual ele está sendo traduzido. As duas estratégias, numa primeira análise, parecem não só se opor diametralmente, mas também reforçar uma dicotomia talvez tão ou mais antiga que os próprios textos em estudo: aquela que opõe espírito (ou conteúdo) a letra (forma). No entanto, como já poderíamos suspeitar, as coisas não são tão simples assim... O trabalho apresentará algumas manifestações dessas duas tendências ao longo da história, problematizando a dicotomia e buscando delimitar que éticas informaram cada esforço de tradução.</font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>