ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:165-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">165-1</td><td><b>POESIA NEGRA, JAZZ E CAPOEIRA: O CANTO, A PERFORMANCE E A MEMÓRIA DO CORPO. </b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Elio Ferreira de Souza </u> (UESPI - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>A partir do estudo da poesia negra, faço um paralelo entre literatura, jazz/blues e a capoeira. Destaco a estética, a temática, a função social e política da Literatura Afro-descendente, do jazz e da capoeira. As estratégias da negaça na capoeira e sua migração para a escrita literária da diáspora africana. Mapeio semelhanças e diferenças na performance do poeta negro, do jazzista e do capoeirista, que evocam a memória gestual do corpo em relação com o narrar, o canto, a dança, a luta, a ginga, a trama, a dissimulação, a esquiva e o ataque, a intervenção. Falo da poesia, da capoeira e do jazz como cultura de resistência e deslocamento de estereótipos e preconceitos raciais. Discorro sobre a gênese, criação/recriação e difusão do jazz inventado pelos afro-norte-americanos e a capoeira, esta criada no Brasil pelo cativo africano, banto ou bantu. Enfatizo o canto de  chamada e resposta , co-réplica (call-response) da tradição africana e da herança griot, cujos modelos estéticos e argumentos criativos migraram para as canções, cantigas e para a poesia afrodescendente das Américas. Assim, a sociedade comunal definiu a antifonia dos cantos tribais africanos, este narrar traduz a intercomunicação e a ação dialógica e solidária entre os membros do grupo, significando a interação participativa da coletividade durante a celebração de cultos aos deuses, à natureza, aos ritos de iniciação, passagem ou intervenção, representados pela narrativa oral, poemas, cantos e canções que convocam à epifania da poesia e sua enunciação: a música, a dança, a performance, a ação gestual do corpo, a façanha de contar uma história, o encantamento, a sedução, a perversão. Palavras-chave: Literatura Afro-descendente. Poesia negra. Jazz. Capoeira. </font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>