ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:176-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">176-1</td><td><b>Narrativas em Trânsito: A América Latina em Tráfico e The Fourth World War.</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Anelise Reich Corseuil </u> (UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>Em documentários e filmes ficcionais  recentes observa-se a ênfase nos processos de hibridização cultural, a transposição de fronteiras geográficas e culturais e a conseqüente aproximação de audiências de primeiro e terceiro mundo, seja por questões temáticas, estéticas e/ou de produção. Neste contexto este trabalho analisa dois filmes recentes, <i>The Fourth World War</i> (2004) e <i>Tráfico</i> (2000), cujas narrativas atravessam as fronteiras do nacional para problematizar  a fluidez do capital e a confluência de identidades culturais em diferentes cenários geográficos. Em filmes como The Fourth World War  tem-se uma narrativa que aproxima conflitos regionais e nacionalistas de países tão díspares como México, Argentina e Coréia, através de uma narrativa transnacionall, que ao mesmo tempo afirma e resiste aos discursos neoliberais. Em <i>Tráfico</i> ocorre também uma transposição de fronteiras do nacional, autorizada a partir da fluidez do capital do narcotráfico, e que reforça o apagamento de identidades culturais diferenciadas. Estes filmes não apenas apresentam um tom denunciatório de políticas neoliberais, mas também uma tentativa estética e retórica de aproximar audiências do primeiro-mundo dos problemas econômicos, históricos e políticos de países do chamado terceiro mundo. Indo além de questões nacionais, os filmes estabelecem um problemático elo de ligação econômico, histórico, social e cultural entre comunidades globalizadas.</font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>