ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:201-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">201-1</td><td><b>O canto da sereia em terra brasileira: o caso de  A Ilha Maldita de Bernardo Guimarães</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Maurício Cesar Menon </u> (UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>Publicado em 1879 pela casa Garnier, o romance A Ilha Maldita, de Bernardo Guimarães parece não ter encontrado grande ressonância entre os leitores da época, o que levou a editora a produzir essa única edição da obra. Uma nova edição do romance só veio a público em 1930, pelo Jornal do Brasil. O fato é que esse romance, tão parco em edições, apresenta em sua composição uma espécie de personagem que raramente desfilou pelas páginas da narrativa oitocentista brasileira  a sereia ou a ondina. Excetuando-se as lendas regionais ou crenças africanas que apresentam algumas variações em torno do tema, constata-se que, no século XIX, as aparições desse monstro-fêmea se dão de maneira esparsa e, por vezes, mais sugestiva que factual. Bernardo Guimarães desenvolve uma história de teor maravilhoso, compondo uma personagem feminina envolta em diversos mistérios, bem ao gosto do romantismo que ainda figurava por essa época. Este trabalho pretende analisar a composição dessa personagem enquadrando-a na categoria de monstro, levados em conta não apenas suas características físicas, mas também seu caráter transgressor.</font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>