ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:202-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">202-1</td><td><b> Uma história monstruosa : a presença do homoerotismo na obra de José Lins do Rego.</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>José Vilian Mangueira </u> (UERN - Universidade do Estado do Rio Grande do Norte) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>Quando se pensa sobre a literatura de José Lins do Rego, comumente se destaca o tom memorialista de seus textos ou a representação de um sistema socioeconômico nordestino em decadência. Quando muito, são exploradas as relações de gênero envolvendo o binômio heterossexual homemXmulher. O que se pretende com este trabalho é oferecer uma nova possibilidade de leitura da obra de José Lins, destacando a presença de personagens homossexuais em diferentes romances do escritor paraibano. Nossa intenção é chamar atenção para o modo como o sujeito gay - masculino e feminino - é concebido dentro de um universo literário marcado pela masculinidade hegemônica. Assim sendo, focalizamos nossas análises em quatro romances: <i>Doidinho</i>, <i>Água-mãe</i>, <i>Riacho doce</i> e <i>Usina</i>; mas fazemos, também, referências a duas outras obras - <i>Cangaceiros</i> e <i>Pedra bonita</i>. Nos primeiros quatro romances, os personagens homoeróticos assumem o papel de destaque na trama, sendo ou protagonistas ou personagens relevantes. No segundo caso, eles se constituem personagens alusão, sem grande destaque na narrativa. Na totalidade das obras, os sujeitos homoeróticos representam uma faceta da criação artística de José Lins do Rego que foi esquecida pela crítica.</font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>