ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:243-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">243-1</td><td><b>O Mito em Guimarães Rosa: Travessias Insólitas</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Eliane Batista </u> (UEM/PG-UEL - Universidade Estadual de Maringá/UEL) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2> O mito é o nada que é tudo . Disse Fernando Pessoa, em "Mensagem", já antecipando, pela antítese, a problemática que se instaura diante da complexidade do termo. A relação intrínseca entre mito e literatura advém desde a Antiguidade, uma vez que o "mythos" é entendido por Aristóteles como a gênese do enredo, o embrião temático da narrativa ficcional. Para Carvalho (2008),  o mito, no seu sentido clássico, esconde  enquanto narra, enreda  enquanto explica, confunde, - enquanto esclarece a respeito de anseios e receios eternos na alma humana . A presença conflitante do mito na literatura nos leva ao encontro com o desconhecido, com o inusitado, com o impactante, com o insólito, sendo este entendido como uma manifestação da narrativa ficcional que provoca no leitor uma ruptura com os padrões estabelecidos. A nosso ver, essa relação torna-se ainda mais estreita quando nos deparamos com a narrativa de Guimarães Rosa, uma vez que para compreendê-la, segundo Turchi (2003), é preciso penetrar nas esferas do poético e do mítico, intimamente ligadas, uma vez que o princípio fundamental da linguagem poética é o pensamento analógico, que é o pensamento mítico. As personagens de Guimarães Rosa são retratadas, na maioria das vezes, imersas em situações insólitas, principalmente, no que se refere à existência de uma travessia altamente simbólica a qual praticamente todas estão fadadas, à travessia da existência humana. Dessa maneira, o presente trabalho tem como objetivo verificar a presença do mito como elemento gerador do insólito, especificamente no que se refere ao tema da travessia, em alguns contos de Guimarães Rosa presentes em "Primeiras Histórias" e "Sagarana".</font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>