ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:244-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">244-1</td><td><b>AS MULTIFACES DO SUJEITO LÍRICO E A DESCONSTRUÇÃO DO SUBLIME: MANOEL DE BARROS E DANIEL FARIA</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Rosidelma Pereira Fraga Soares </u> (UFG - UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>Este artigo tem como premissa fulcral investigar as configurações e multifaces do sujeito lírico na poética do brasileiro Manoel de Barros (2010) e do português Daniel Faria (1998). Metodologicamente, asseveramos que o corpus será mais teórico que analítico-crítico e os textos poéticos serão arregimentados aos questionamentos propostos nas linhas iniciais do trabalho. De Manoel de Barros, selecionamos poemas de algumas obras reeditados em Poesia completa (2010). De Daniel Faria, escolhemos poemas de Explicação das árvores e de outros animais (1998) e Homens que são lugares mal situados (1998). A partir das convergências de imagens e temas, discutiremos as novas construções do sublime na linguagem poética. Para averiguarmos o sujeito lírico, utilizaremos os pressupostos teóricos, a saber: Hegel (1997-2007), Dominique Combe (1999), Michael Collot (2004), Wladimir Krysinski (2007), Michael Hamburger (2007) e Octavio Paz (1990), a fim de pensarmos nas incidências multifacetadas do eu-lírico no texto poético. Ainda com objetivo de ponderarmos as configurações imagéticas do elevado e do baixo, basear-nos-emos na obra História da feiúra como desdobramento da História da beleza, de Umberto Eco (2007), nas concepções sobre a estética do feio adotadas por Hugo Friedrich (1991) em Estrutura da lírica moderna e na dicção pura/impura do sublime que José Guilherme Merquior (1980) defende no ensaio Musa morena moça. Nesta mesma estética de ressublimação, elucidaremos o capítulo  Emocionalidade e poesia contemporânea , da obra Lira e antilira, de Luiz Costa Lima (1968), verificando como o sujeito moderno deixa de ser o porta-voz na sociedade, aproximando das ideias de Theodor Adorno (1993) em Lírica e sociedade. Relacionaremos a obra de Daniel Faria com a discussão proposta por Gastão Cruz (2003) em  Nova poesia portuguesa e com  Anos noventa: breve roteiro da novíssima poesia portuguesa , de Rosa Maria Martelo (1999).</font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>