ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:249-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">249-1</td><td><b>O insólito ficcional e a função poética da linguagem</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Rafael Campos Quevedo </u> (FAMA - Faculdade Atenas Maranhense) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>A emergência do insólito do seio de uma situação ficcional reconhecida como representação de "um mundo que é exatamente o nosso, aquele que conhecemos" (Todorov, 2008, p. 30) é deflagradora da inevitável perplexidade a que é conduzido o leitor que passa a ter seu horizonte de expectativa posto em xeque e, a partir de então, encontra-se na zona de hesitação quanto à natureza do elemento desagregador surgido na narrativa. Esse tipo de experiência, que é própria do fantástico segundo Todorov, embora pressuponha o  estranhamento ao nível da natureza dos eventos ficcionais (que contrasta com as convenções da lógica e da realidade) não tem como requisito o estranhamento ao nível do significante. Em outras palavras, pouca relação parece ter sido feita entre o fato de que a hesitação decorre, sobretudo, de um tipo de configuração que é dada à mensagem e que, por esse motivo, a função poética (Jakobson) mantém com o efeito do fantástico uma relação de cumplicidade que merece ser deslindada. Tendo como corpus excertos da obra de Franz Kafka e de alguns filmes de Federico Fellini serão analisadas as relações entre função poética da linguagem e emergência do insólito tendo em vista não o sentido estrito contido na noção de Todorov acerca do fantástico, mas sim uma noção mais ampla que contempla um tipo de experiência estética desagregadora e  desconfortante e que, a nosso ver, é própria da obra dos dois autores mencionados.</font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>