ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:250-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">250-1</td><td><b>ADMIRÁVEL MUNDO NOVO E A ILHA: O ROMANTISMO ANTICAPITALISTA DE ALDOUS HUXLEY</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Evanir Pavloski </u> (UEPG - Universidade Estadual de Ponta Grossa) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>Dentro do vertiginoso turbilhão de transformações que caracterizou a modernidade, a dicção literária de Aldous Leonard Huxley pode ser destacada como uma das vozes mais problematizadoras da primeira metade do século XX. Nesse contexto, o utopismo surge como signo indelével das reflexões desenvolvidas pelo autor em sua vasta produção romanesca. Em seus escritos utópicos, Huxley encontra o ponto de convergência entre a crítica sociocultural e a sua capacidade imaginativa. Seja por meio do cenário distópico e aterrador de <i>Admirável mundo novo</i>, publicado em 1932, seja por meio da idealização de uma comunidade, ao mesmo tempo, modelar e frágil em <i>A ilha</i>, de 1962, o autor analisa e questiona os rumos, os ideais e os símbolos das sociedades modernas. Essa característica inquietação de Huxley com o presente, aspecto fundamental da imaginação utópica, faz com que sua literatura mapeie espaços inexistentes e projete futuros possíveis. Entretanto, o autor também reconstrói modelos e redefine conceitos em seu ímpeto por confrontar determinados aspectos da realidade experimental. Enquanto projeto de reconstrução social, tal retorno ao passado caracteriza uma perspectiva crítica que Lukács definiu como romantismo anticapitalista. Inseridos nesta visão, pensadores e literatos buscam, na sensibilidade oitocentista, ideais e respostas para as potencialidades negativas das estruturas sociais que se consolidavam no alvorecer do novo século. Diante disso, o presente trabalho visa discutir as relações de oposição e semelhança entre os dois romances de Aldous Huxley com o propósito de delinear não apenas a estética literária do autor em sua vertente utópica, mas também o seu pensamento crítico-analítico perante a expansão do racionalismo capitalista.</font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>