ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:291-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">291-1</td><td><b>Amanuenses, escribas e outros burocratas na produção ficcional de Lima Barreto</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Marcos Vinícius Scheffel </u> () </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>A virada do século XIX para o XX no Brasil trouxe mudanças significativas no quadro político, técnico e social. Assistiu-se à consolidação da República, às reformas urbanas que tentavam dar um ar moderno ao Rio de Janeiro e à transformação do papel de determinados setores sociais: a cidade letrada criou novos mitos de ascensão social e pôs em cena novos protagonistas (RAMA: 1984). Nesse quadro complexo, o funcionalismo público passou a se configurar num setor que requeria grandes contingentes humanos e a representar mais efetivamente os setores médios de nossa sociedade. Esse setor social interessou sobremaneira Lima Barreto não só por fazer parte da máquina burocrática, mas por perceber que havia ali um grande potencial de síntese literária e social. Nesse trabalho, procuro trilhar os caminhos da escrita de Lima Barreto na representação literária da vida de amanuenses, escribas e outros burocratas que transitam por sua escrita. Para tanto, percorro as anotações do Diário Íntimo, onde Lima Barreto traça rápidos esboços, e procuro comparar os desdobramentos estéticos e ideológicos na produção ficcional do autor, em especial em Vida e Morte de M.J. Gonzaga de Sá.</font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>