ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:301-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">301-1</td><td><b>Cassandra Rios e o pioneirismo na literatura homoerótica feminina no Brasil</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Adriane Piovezan </u> (UFPR - UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>Iniciando sua carreira como escritora em 1948 com a obra A Volúpia do Pecado, Cassandra Rios garantiu o direito ao protagonismo ficcional de personagens homoeróticas femininas na literatura brasileira. Por mais de três décadas, com uma narrativa ousada, a autora criticou em suas obras o modelo heteronormativo a partir de conceitos machistas inerentes ao seu contexto. Para alguns críticos seu estilo é associado à pornografia e ao preconceito, classificando suas personagens de anormais e estereotipadas. A literatura homoerótica feminina contemporânea aparece em muitas facetas diferentes, mas o que predomina é a idéia de uma visão afirmativa da homoafetividade. De uma maneira geral, a literatura lésbica contemporânea desconsidera o conjunto do trabalho pioneiro e ao mesmo tempo popular da obra de Cassandra Rios, classificando-a de moralista a estereotipada e assim descartando ou culpando-a por uma visão deformada das lésbicas. Esta recusa em considerar a originalidade da contribuição da autora se refere ao tratamento que a maior parte destas obras, a partir dos anos 90, forneceu ao tema: uma busca constante por apresentar de uma maneira socialmente aceitável e politicamente correta o homoerotismo feminino. Tanto Casssandra Rios como a literatura homoerótica feminina contemporânea descrevem aspectos distintos destas configurações identitárias da homossexualidade feminina na literatura brasileira.</font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>