ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:304-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">304-1</td><td><b>A Figura da Criança na Obra de Samuel Beckett </b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>de Vasconcellos Cláudia Maria </u> (FFLCH USP - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>Há na obra de Beckett uma profusão de personagens infantis. Ainda que secundárias, tais personagens sobressaem pelo tratamento singular, como seres sacrificiados. Em Esperando Godot, por exemplo, dos dois meninos que vêm ao final de cada ato comunicar que Godot não virá, um relata apanhar e o outro fica doente. Em Molloy, Moran comenta:  Nas conversas com meu filho, abandonava-me com prazer a brincadeiras de mau gosto, com fins educativos . A concepção e nascimento da personagem de Eu Não, amargam desleixo e abandono. São inúmeros os exemplos possíveis de ser arrolados. Entender o papel da criança na economia do texto beckettiano é escopo deste ensaio, que se deterará principalmente sobre os textos dramáticos Fim de Partida e Todos os que caem. Não se trata de verificar na obra, como a crítica existencial o fez, a máxima de Seleno ( o melhor seria não ter nascido ); mas investigar as aparições infantis com dupla visada: sua função intratextual e crítica. Se o recurso formal mais evidente empregado pelo autor em ambos os textos é o espelhamento, é a partir dele que se pode detectar seu viés crítico e que contextualiza as peças em seu momento histórico: são obras escritas após a Segunda Guerra (ambas em 1956). Assim, o leitor (ou espectador ou ouvinte) destas obras, como se demonstrará, é mais um reflexo entre os tantos agenciados por Beckett nas obras. </font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>