ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:346-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">346-1</td><td><b>Poéticas/políticas do contemporâneo: aporias da teoria e interpelações do (im)possível</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Rita Lenira de Freitas Bittencourt </u> (UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>De Aristóteles a Kant, a aporia assinala a impossibilidade crítica de escolher entre duas opiniões igualmente argumentadas, a dificuldade lógico-filosófica insolúvel e também o conflito entre opiniões contrárias - e igualmente concludentes - em resposta a uma mesma questão, tendo como termos próximos a antinomia e o paradoxo. Na cena contemporânea, a aporia retorna, por exemplo, em Derrida, na noção do "disjunto-junto", tensionando verbalidade e visualidade, ou em Agambem, no topo espacial e jurídico da "inclusão excludente", que insere na forma da Lei sua própria exceção. De qualquer ponto de vista, ou de leitura, a teoria literária tem sido desafiada a se aproximar das formas aporéticas de pensamento e de produção ficcional, envolvendo-se com um debate que se estende aos limiares poéticos, às relações da literatura com os outros saberes, e ao próprio trabalho do teórico, não mais balizado pelas estabilidades e certezas da ética e da estética, e sem, no entanto, abandoná-las completamente. O que se oferece ao trabalho crítico são as relações entre instâncias díspares que postulam, simultaneamente, complementaridade e indecibilidade, e as possibilidades tensas da pós-crítica, que torna o lugar do fim das Verdades o marco zero de sua fatura. Partindo da leitura da poesia de, por exemplo, Duda Machado, Carlito Azevedo, Tamara Kamenszain, pretende-se explorar as relações entre a poética e a política. Porém, como não há campos discriminados e sim uma zona de contaminação entre as instâncias do pensamento, a proposta situa-se no lugar aporético da teoria/prática e volta-se para uma crítica (im)possível, buscando rotas alternativas de análises e ensaiando linhas de fuga que assegurem, no limite mínimo, ou no mínimo do limite, a continuidade prática de uma escritura em movimento.</font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>