ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:347-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">347-1</td><td><b>A Identidade Cultural Nordestina e o diálogo com a globalização: o antropofágico e o intersemiótico na poética do Manguebeat pernambucano.</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Sílvio Sérgio Oliveira Rodrigues Rodrigues </u> (IFPB - Instituto Federal da Paraíba) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>O movimento poético-musical denominado Manguebeat apresenta-se como um dos principais fenômenos poético-musicais da contemporaneidade. Assim, visto como um movimento contracultural, abre espaço para os estudos intersemióticos e interdiscursivos surgidos a partir da relação entre a cultura de massa e midiológica global com os elementos regionais nordestinos, numa fusão híbrido-antropofágica entre tradições mestiças e operações musicais que se imbricam nesse projeto musical. A partir do diálogo com as ténicas contemporâneas ligadas ao processo de globalização, o movimento manguebeat acaba por se configurar como poesia de massa ao atingir uma paridade através do diálogo com o tecnológico, criando assim um reafirmação das práticas discusivas simbólicas da cultura nordestina reforçando a identidade local, sem preterir o Outro, é claro. Nesse sentido, o projeto poético-cultural em questão acaba por desconstruir o processo de colonialização imposta pelo logocentrismo ocidental, ao ressemantizar a concepção de arte, inserindo uma nova "poiesis" que questiona imanência da "literatura literária". A partir dessas constatações, observaremos como o Manguebeat ajuda a pensar a respeito do papel da poesia na instituição literária potencializando, a partir da música, a construção de um olhar pluralizador em torno do cânone poético-musical, ao criar a entrada de novas formas poéticas no rol daquilo que chamamos literatura. Assim, a poesia volta a ser condição da fala, colocando a obra em um universo sócio-histórico explorando a amplitude do discurso e acercando-se de elementos vários, tais como, o cenário, o figurino, a coreografia, a guitarra elétrica, o batuque, a poesia. Meios, signos e performances são utilizados como recursos pelo Manguebeat como forma de dialogismo, a ponto de criar uma linguagem intersemiótica, que queremos chamar de poesia. PALAVRAS-CHAVE: poesia de massa-atropofagia cultural-intersemiose-identidade-música</font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>