ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:349-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">349-1</td><td><b>O fio tênue entre o literário e o não-literário: considerações sobre os textos críticos de Jules Laforgue.</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Andressa Cristina de Oliveira </u> (UNESP/FCL/ARARAQUARA - Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho") </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>Jules Laforgue, poeta simbolista francês, escreveu obras em poesia, como Les Complaintes, Le sanglot de la terre, L imitation de Notre-Dame, la Lune, Des Fleurs de Bonne Volonté, obras em prosa, como Stéphane Vassiliew e Moralités Légendaires; no gênero dramático deixou seu legado com Tessa, Pierrot Fumiste e Le concile féerique, além de ter deixado um notável legado epistolar. No domínio extra-literário, Laforgue sobressaiu-se como tradutor, sobretudo dos poemas de Walt Whitman, como ensaísta, como crítico de arte e crítico literário, comentarista da corte de Guilherme I enquanto viveu em Berlim, com publicações assíduas nos anos 1880, antes de sua morte prematura aos 27 anos, em 1887, na Gazette des Beaux-Arts, em La Vogue, entre outros veículos renomados da época. Os assuntos foram suas influências literárias, seus contemporâneos, poetas já renomados como Baudelaire, Mallarmé, Verlaine, poetas  iniciantes , como Paul Bourget, Charles Henry, Charles Ephrussi, além de eventos artísticos em geral. Lembremos, com o crítico Edmund Wilson, em O Castelo de Axel (2004), que, no contexto simbolista francês, Laforgue serviu-se da técnica irônico-pungente, gírio-pomposa, chulo-ingênua. O poeta situou-se fora do círculo exclusivista da linha  sério-estética do Simbolismo, fazendo parte daquela que seria uma espécie de  prima pobre , recessiva e desprezada. Ao conceber sua obra, Laforgue usa seu conhecimento de mundo, suas leituras e sua criatividade, com o intuito de criar o novo, no sentido baudelaireano, segundo Friedrich (1991), reunindo gênio poético, inteligência crítica, dissonância, idealidade vazia, fantasia criativa e deformação. Essas características peculiares de sua obra literária podem ser vistas, sobretudo no que concerne ao irônico, em seus textos críticos. Eis a nossa proposta  apresentar os textos críticos do poeta francês à luz de seus textos literários.</font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>