ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:354-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">354-1</td><td><b>Diálogos entre história e literatura: a escrita epistolar como recurso de construção do passado</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td>Vanessa Gandra Dutra Martins (UFSC - Universidade Federal de Santa CatarinaUFSC - Universidade Federal de Santa CatarinaUFSC - Universidade Federal de Santa CatarinaUFSC - Universidade Federal de Santa Catarina) ; <u>Vanessa Gandra Dutra Martins </u> (UFSC - Universidade Federal de Santa CatarinaUFSC - Universidade Federal de Santa CatarinaUFSC - Universidade Federal de Santa CatarinaUFSC - Universidade Federal de Santa Catarina) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>No âmbito da discussão das relações entre literatura e história, a questão da utilização de correspondências pessoais de personagens históricos, tanto por historiadores quanto por ficcionistas de romances históricos, surge atualmente como um ponto polêmico, necessitando, portanto, de uma rediscussão sob o olhar das novas posturas epistemológicas. Amplamente utilizada como recurso de construção do passado, a correspondência pessoal constitui uma importante ferramenta no corpus de investigação de historiadores e ficcionistas, mas perde muito de sua riqueza quando usada como um documento ou fonte documental "fechada por si", reveladora de uma "verdade ou realidade", no sentido positivista. Este ensaio, através da abordagem da correspondência entre D. Pedro II e a condessa de Barral, propõe a rediscussão de algumas possibilidades e limites da escrita epistolar a partir das posturas epistemológicas que diluam fronteiras e em parte, relativizem a dualidade verdade/ficção, real/não-real, ciência e arte, percebendo-a como uma narrativa autoral e subjetiva, como espaço discursivo de sujeitos que fabricam e esboçam um discurso ficcional sobre si e sua relação consigo aos olhos do outro, privilegiando mais as impressões do que as ações, bem como as interferências de sua alma e de seu corpo do que os acontecimentos exteriores, no sentido foucaultiano, ampliando assim a sua interpretação/utilização e contribuindo para uma maior aproximação entre história e literatura.</font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>