ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:356-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">356-1</td><td><b>Milton Hatoum: regionalismo revisitado ou renegado?</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Allison Leão </u> (UEA - Universidade do Estado do Amazonas) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>Partindo da obra de Milton Hatoum, em especial o romance Cinzas do Norte (2005), esta comunicação se propõe discutir os limites da categoria regionalismo, não apenas no que concerne à obra desse autor, como também, de maneira geral, na forma como se tem estruturado o debate sobre o regionalismo na crítica brasileira. Para tanto, nossa estratégia analítica contempla dois passos. O primeiro trata de uma recuperação histórica dos fundamentos da ideia de regionalismo, tanto na produção artístico-literária quanto na crítica, remanescentes ao século XIX, na querela Távora-Alencar, passando por sua matização no século XX, até os dias de hoje, quando encontramos o texto que será nosso principal interlocutor nesse debate:  Milton Hatoum e o regionalismo revisitado , de Tânia Pellegrini, publicado originalmente na Luso-Brazilian Review, em 2004. Revistos os fundamentos do regionalismo e sua interpretação crítica, passaremos ao segundo passo, que consiste na análise de Cinzas do Norte pautada pela questão da representação da realidade local, especialmente aquela vinculada ao mundo natural como matéria-prima para a arte, verificável no choque estético e ético entre os artistas Arana e Mundo, personagens do romance. Nesse ponto, um texto ensaístico de Milton Hatoum,  A natureza como ficção (1993), deverá ser agregado à discussão, redimensionando o problema. Assim, através de algo que em Cinzas do Norte está posto como representação da representação da natureza, esperamos deslocar o debate sobre a inserção ou não da obra de Hatoum na tradição regionalista para outro ponto: dos fundamentos paradigmáticos do regionalismo, no tocante à produção literária, e das contradições e limites da ideia de regionalismo, no âmbito da crítica literária brasileira.</font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>