ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:372-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">372-1</td><td><b>Poética Sincrônica, Arte da Conjugação e Instinto de Nacionalidade: alinhavos possíveis</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Diana Junkes Martha Toneto </u> (UNIFRAN - Universidade de Franca) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>A proposta do simpósio  POESIA LÍRICA MODERNA E CONTEMPORÂNEA: PONTOS DE ALINHAVO instigou-me a alguns caminhos de reflexão teórico-crítica que buscam, no escopo da proposta do simpósio, contribuir para a avaliação do estado das artes da poesia brasileira contemporânea, considerando os desdobramentos das ideias dos poetas modernos que se vislumbram nos textos da contemporaneidade. Como se sabe, um dos dilemas dos poetas modernos é a angústia da origem. Vários são os trabalhos que procuram precisar como tal dilema se coloca para este ou aquele poeta; vários são os poetas-críticos que desenvolveram exaustivamente tratados e textos de cunho teórico sobre suas poéticas e sobre a necessária administração pordutiva do legado da tradição. Na contemporaneidade, a angústia da influência apresenta-se de modo ainda mais contundente, porque vincada, de um lado, por um espaço em que as fronteiras nacionais se fragilizam diante da globalização; de outro, por um tempo em que o agora se adensa de modo opressor, diante do malogro das utopias e da irreversibilidade dos fatos passados que se sobrepõem uns aos outros de modo avassalador  o que é fazer o novo e o que é ser novo na contemporaneidade? Como administrar pordutivamente a herança do cânone, o legado da modernidade? Há algum tempo tais questões orientam minhas pesquisas, tendo-me voltado, nos últimos anos, para o estudo da obra do poeta Haroldo de Campos, em particular, e de outros poetas de um modo geral, sempre em clave comparatista. Na presente comunicação, busco articular os conceitos de  Poética Sincrônica tal como entendidos por Campos a duas concepções de literatura que estão presentes em Octavio Paz, sobretudo quando este reflete sobre a América Latina: a  Literatura de Fundação e a  Arte da Conjugação , procurando ler esses dois poetas à luz da criação de precursores de Borges. Todavia, as costuras que procuro tecer nesta comunicação não se dão apenas entre Haroldo, Paz e Borges, mas, em movimento sincrônico, procuro vincular os conceitos acima elencados a dois textos que são, a meu ver, cruciais para pensar o  entrelugar de nossa literatura, em especial da nossa poesia contemporânea:  Notícia Atual da Literatura Brasileira: O Institinto de Nacionalidade , de Machado de Assis , e  Da Razão Antropofágica: Diálogo e Diferença na Literatura Brasileira , do mesmo Haroldo de Campos. A meu ver, as idéias que perpassam todos esses textos permitem o entretecer de um bordado no mínimo instigante, em que o distanciamento no tempo e a diferença cultural entre esses escritores, que foram também críticos, não é barreira para um alinhavo multicolorido e plural. Com o intuito de arrematar possíveis arestas desse bordado, pretendo contrapor a leitura de tais ensaios críticos à leitura de alguns poemas de poetas brasileiros contemporâneos. </font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>