ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:380-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">380-1</td><td><b>A retórica do não-saber </b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Cleide Maria de Oliveira </u> (UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>A comunicação busca perceber as convergências entre mística e poesia na articulação de um certo modo de pensar marcado pela negatividade, pensamento que é caracterizado pela tradição místico-apofática como não-saber. Sendo parte de um work in progress, desenvolvo a hipótese que mística e poesia sejam linguagens que se empenham no próprio fracasso pois, ainda que regidas pelos princípios da discursividade (do mundo do trabalho, dirá Bataille), se aproximam na exata medida em que intentam inserir dentro da descontinuidade do discurso o máximo de continuidade (de sacralidade) que nossa linguagem possa suportar. Assim, a impossibilidade do nome de Deus que é inerente à tradição apofática torna-se metáfora para se refletir sobre as potencias de um pensamento negativo cujos fundamentos sejam o esvaziamento da linguagem, que se vê despojada de sua capacidade de dizer o mundo, e o aprendizado do não-saber. Palavras-chave Linguagem poética; mística apofática; não-saber. </font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>