ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:397-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">397-1</td><td><b>Escritas circulares</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Terezinha Taborda Moreira </u> (PUC MINAS - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>Vários textos da literatura moçambicana, publicados antes e depois da independência de Moçambique, retratam a situação de desenraizamento causada pelas condições sociais, políticas e econômicas do país. Nesses textos, as viagens emergem em sua condição ambígua de propiciadoras de experiências de não pertencimento e estranhamento e, ao mesmo tempo, tentativas de redesenhar lugares de pertença e identidades. É o caso dos romances Portagem (1965), de Orlando Mendes, A varanda do frangipani (1996), de Mia Couto e As visitas do Dr. Valdez (2004), de João Paulo Borges Coelho. No âmbito da representação estética da realidade nacional, os deslocamentos dos personagens desses romances desvelam o processo de mestiçagem permanente que marca a história de Moçambique; traduzem a permeabilidade como característica do homem moçambicano como ser transfronteiriço, cuja identidade resulta de negociações políticas entre culturas, etnias e raça, e demarcam a criação de escritas literárias que negociam, também politicamente, as transparências e as ambiguidades com as quais refiguram os temas com os quais se comprometem.</font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>