ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:415-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">415-1</td><td><b>Golens contemporâneos: "Johny Golem", de Samuel Rawet</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Leo Agapejev de Andrade </u> (USP - Universidade de São Paulo) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2> No conto  Johny <i>Golem<i> de Samuel Rawet (in <i>O terreno de uma polegada quadrada<i>, 1969), dá-se um diálogo entre a figura do <i>golem<i>  o autômato criado a partir do barro  e a humanidade como produtora de golens contemporâneos. Johny <i>Golem<i>, um paciente judeu vindo  do bairro pobre , é o objeto de uma pesquisa em psicologia comportamental que acaba por enlouquecer seu  criador . A história de Johny G. parte e termina em náusea provocada  pelas possibilidades infinitas da estupidez humana . Assim, a partir de um tipo social  o  idiota de aldeia  presente nas narrativas vindas do universo cultural judaico da Europa oriental, Rawet ensaia um mergulho, por uma abertura feita pela náusea, na atemporal estupidez humana e seu lugar na sociedade. Esse mergulho, no entanto, é apenas apontado como questionamento ético com base na história de um pária social, Johny <i>Golem<i>. É pelas margens dos valores sociais que Rawet repensa (desconstruindo) os lugares-comuns e exerce a liberdade imaginativa de que se vale para tal, por meio de aberturas da consciência ética para o inaudito, ou seja, para possibilidades não-previstas pelo lugar-comum, ainda que (de alguma forma) latentes nele.  Johny <i>Golem<i> aponta para a estupidez como lugar-comum que se mostra necessário problematizar. Para tanto, proponho a análise da figura do golem como emblema da personificação/vítima dessa estupidez humana atemporal e os descaminhos da humanidade embasada em tal lugar-comum. </font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>