ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:419-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">419-1</td><td><b>À Sua Semelhança: William Blake e Po(ética) do Reencenamento</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Andrei Suarez Dillon Soares </u> (MEC - Ministério da Educação) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>O trabalho explorará um tema fascinante: a labiríntica teologia de William Blake. Mais especificamente, explorará a analogia que esse heterodoxo romântico inglês estabelece em seus poemas e gravuras entre o seu próprio impulso criativo e o gênio criador divino. Recorrendo a autores como Agamben, Derridá e Kierkegaard, o trabalho abordará a forma pela qual Blake radicaliza oposições constitutivas do Cristianismo (monismo vs dualismo, matéria vs intelecto, divino vs diabólico, criador vs criatura) até colapsar as relações de diferença que as fundamentam. O resultado, argumentar-se-á, é uma radical rensignificação dos termos constitutivos dessas mesmas oposições  rensignificação que, em um giro final do labirinto blakeano, é retratada como se dando no próprio universo mítico (e resultando do próprio fazer poético) do autor.</font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>