ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:422-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">422-1</td><td><b>Dramaturgias e dramaturgos marginais: contrapontos entre Plínio Marcos e Mário Bortolotto</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Sonia Aparecida Vido Pascolati </u> (UEL - Universidade Estadual de Londrina) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>A afirmação seguinte pode soar paradoxal, mas a marginalidade de Plínio Marcos, de suas criaturas e do universo dramatúrgico por ele criado já pode ser considerada canônica, no sentido de configurar uma das tendências do teatro moderno brasileiro. A galeria das personagens plinianas ilustra faces diversas da marginalidade, como os catadores de papel de <i>Homens de papel</i>, as prostitutas de <i>Abajur lilás</i> e as presidiárias contaminadas pela Aids em <i>A mancha roxa</i> ou os excluídos do sistema produtivo, como as personagens de <i>Dois perdidos numa noite suja</i> ou de <i>Quando as máquinas param</i>; apesar da diversidade de perspectivas, essas faces podem ser agrupadas sob o signo da marginalidade social. De modo um tanto diverso e ainda um pouco distante de figurar no cânone, a obra do londrinense Mário Bortolotto pode ser compreendida também a partir do signo da marginalidade, mas, diferentemente de Plínio, trata-se de uma reflexão cujo ponto de partida é a visada estética, que prepondera sobre o aspecto político sem, todavia, deixá-lo de lado. Bortolotto constrói mais de uma personagem artista  músico, escritor, artística plástico  com um mesmo ponto em comum: a recusa dos padrões estéticos valorizados tanto pela cultura de massa quanto pelo universo Cult; por isso, compreendemos a marginalidade, nesse contexto, como uma opção estética dessas figuras de ficção. A proposta deste trabalho é verificar como elementos políticos e estéticos se entrecruzam na dramaturgia de ambos os autores, tendo como viés analítico a presença da marginalidade.</font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>