ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:425-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">425-1</td><td><b>O SALTO DE ALICE EM TRANSPOSIÇÃO INTERSEMIÓTICA E INTERTEXTUAL: DAS ILUSTRAÇÕES DE JOHN TENNIEL À RELEITURA DE MARGARET ATWOOD.</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Sigrid Paula Maria Lange Scherrer Renaux </u> (UNIANDRADE - Centro Universitário Campos de AndradeUFPR - Universidade Federal do Paraná) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>A obra <i>Through the looking glass and what Alice found there <i>(1871) de Lewis Carroll não foi apenas traduzida para diversos idiomas. Como objeto estético, ela também foi e continua sendo passível de recepção em várias mídias, como atestam as ilustrações de John Tenniel, encomendadas pelo próprio Carroll e, a partir de então, transposta e/ou adaptada em versões musicais, teatrais, fílmicas, além de ópera e televisão, tanto isoladamente como em conjunto com <i> Alice s Adventures in Wonderland <i> (1865). Dentro deste amplo leque de opções de leituras intersemióticas, este trabalho se limita e tem como objetivo  a partir das abordagens teóricas de Claus Clüver e Walter Moser sobre transposição intersemiótica e intermidialidade e de Gérard Genette sobre intertextualidade  fazer uma leitura intersemiótica do salto de Alice, ao ela passar do mundo da realidade para dentro do mundo do espelho, como descrito por Carroll no texto-fonte e ilustrado por Tenniel; para, em seguida, também saltando sobre todas as outras transposições da obra em diversos gêneros e mídias, analisar a releitura que Margaret Atwood faz do mesmo episódio, no capítulo II de <i> Negotiating with the Dead: a writer on writing <i>(2002)  no qual discorre sobre  a duplicidade do escritor <i>qua <i> escritor e  a questão de quem faz o quê no que concerne à escrita em si . Interpretando o salto de Alice como a passagem do lado da  vida para o lado da  arte , a sugestão de Atwood, ao final, de que  o ato de escrever ocorre no momento em que Alice atravessa o espelho , acrescenta uma nova dimensão  metafórica  , à leitura que faz do salto da personagem. A contraposição dessas duas artes e visões de mundo distintas  Tenniel inserido na história social, literária e artística do século XIX e Atwood na dos séculos XX e XXI  mas ambos os artistas debruçados sobre um mesmo texto, constituirá o desafio deste trabalho a fim de comprovar, uma vez mais, a infinda politextualidade do texto-fonte, e, simultaneamente, como o ato de recepção, interpretação e reação crítica, segundo Clüver, é moldado através das respectivas convenções de recepção vigentes, de atitudes ideológicas e de interferências intertextuais. </font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>