ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:430-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">430-1</td><td><b>O estranhamento em Mallarmé</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Sandra M. Stroparo </u> (UFPR - Universidade Federal do Paraná) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>A fortuna crítica gerada pela obra de Mallarmé desenvolveu-se em várias direções, alternando-se entre a defesa da "dificuldade" como inerente a seu estilo e a tentiva de demonstração de que a dificuldade não existe, mas sim o que ele próprio defendia em seu poema a E. A. Poe: "Donner un sens plus pur aux mots de la tribu", um novo e mais puro sentido dado às palavras, numa defesa radical do que mais tarde os formalistas explicariam como o "estranhamento" da linguagem literária. A crítica, portanto, tentou dar conta dessa radicalidade de várias maneiras, mas provavelmente tenha sido o próprio discurso do autor em sua correspondência, publicada entre 1959 e 1985, o principal responsável pela aceitação do estranhamento nessa obra e o consequente reconhecimento de sua importância para a poesia do século XX. Este trabalho pretende levantar parcialmente esse trajeto crítico, mostrando como a própria correspondência não se afasta, em termos de linguagem de exceção, do restante da obra do autor.</font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>