ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:464-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">464-1</td><td><b>Velha Totonha e Dadade: O papel das narradoras orais e a representação do personagem iletrado nos romances "Menino de engenho", de José Lins do Rego, e "A menina morta", de Cornélio Penna.</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Antonio Cézar Nascimento de Brito </u> (UNB - Universidade de BrasíliaPROJEÇÃO - Faculdade Projeção) ; Ivone Borges (UNB - Universidade de Brasília) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>Este trabalho centra-se em questões relacionadas ao modo como a representação do personagem iletrado se configura na narrativa de José Lins do Rego e de Cornélio Penna, especialmente nas personagens Velha Totonha, em "Menino de engenho", de José Lins do Rego e Dadade, em "A menina morta", de Cornélio Penna. Esses dois romances foram publicados em momentos decisivos para a literatura brasileira, quando os romancistas das décadas de 1930, 1940 e 1950 elaboraram uma nova representação do país, oriunda da constatação do subdesenvolvimento, problematizando as contradições da formação histórica do Brasil. Entre os limites com os quais se depararam os intelectuais, a representação do outro de classe, especialmente o personagem iletrado, aparece como constante na maioria dos romances publicados nesses períodos. Pretende-se neste trabalho abordar essa problemática, discutindo o papel que as narradoras orais assumem na narrativa de "Menino de engenho" e "A menina morta" como modelos utilizados pelos narradores desses romances e como isso pode ser relacionado com a internalização das contradições históricas na forma literária. Interessa também discutir a relação contraditória entre os conceitos Projeto Estético versus Projeto Ideológico, que orientou a produção literária das décadas citadas, originando um debate entre o que se costuma nomear pela crítica literária brasileira como Romance Social e Romance Intimista. Procuramos mostrar que em determinados momentos, esses dois conceitos, aparentemente contraditórios, podem se aproximar, internalizando na estrutura da narrativa o seu oposto.</font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>