ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:468-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">468-1</td><td><b>A construção da personagem  Espírito Livre no contexto da filosofia errante de F. Nietzsche</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Volnei Edson dos Santos </u> (UEL - Universidade Estadual de Londrina) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>Nos limites entre a Filosofia e a Literatura, Nietzsche concebe uma personagem, o espírito livre (Freigeist), que lhe servirá de companhia em uma época de sua vida e obra na qual ele mesmo se nomeia um fugitivus errans. As obras que serão produzidas neste contexto de errância serão denominadas, a propósito,  meus livros peregrinos . O sentimento que se ampara tanto de autor e personagem neste fazer-se nômade se expressa a partir de um misterioso páthos da distância. Constituído nestas obras e como lugar por excelência para a compreensão deste sentimento, o espírito livre, quase um  outro do filósofo, é concebido num mesmo movimento que aponta tanto para um distanciamento das terras da metafísica e a busca por outras terras, quanto para um retorno a si mesmo. Isto vai se traduzir na vivência do filósofo, a exemplo de Montaigne que faz de sua biblioteca o lugar de um retorno a si, em um tempo de intensa experimentação de si e de um trajeto de onde se apreende cada vez mais a respeito de uma intensa independência e liberdade do espírito. A descrição desta personagem errante, enquanto pintura de uma tela que recebe seus traços na medida em que se caminha, e da filosofia de andarilho que lhe corresponde, é a meta a ser alcançado com esta comunicação e o motivo que busca fazê-la convergir para a temática geral deste simpósio. </font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>