ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:475-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">475-1</td><td><b>A POÉTICA DE BERNADETTE LYRA EM SUA GÊNESE: O CONTO  DO JARDIM DAS DELÍCIAS AO PARQUE DAS FELICIDADES</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Deneval Siqueira de Azevedo Filho </u> (UFES - Universidade Federal do Espírito Santo) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>Ao falar de Bernadette Lyra, Francisco Aurélio Ribeiro (1990, p. 41) afirma ser a escritora  um nome ímpar na literatura capixaba contemporânea. Concordo. A gênese da sua alta literatura está no livro de contos, As contas no canto (1981), premiado no Concurso Fernando Chinaglia, que apresenta como marcas principais a extrema capacidade de síntese (contos com cerca de dez linhas), um gênero muito caro à autora, e lirismo aliados à acidez, à ironia e uma postura cética diante da vida, das mazelas da burguesia e do barroquismo humano  contradições, paradoxos e ambiguidades. É uma autora que  persegue o sublime por vias avessas, sempre na tentativa de violá-lo, por meio de uma clara e intensa excitação dos narradores pelo perverso e insólito (Azevedo Filho, 2006, p. 23) originados em sua força imaginativa. O texto de Bernadette é caracterizado, vigorosamente, desde seus primeiros contos, pela transgressão, aquela que alfineta tabus. Rompe com o cânone ao convidar o leitor a  olhar os clássicos de modo a (des)construí-los e pastichá-los, sempre que nos propõe uma aproximação para (re)pensar as convenções e a ordem estabelecida, sempre reinventando o regional para lhe dar voz. Assim, sua poética assume o culto do (re)novo, do (re)lido, do dialogismo e da farra intertextual para estabelecer uma contemporaneidade que tenta romper com a tradição, apesar de sempre se justapor a ela quando a revisita. Exemplo mais concreto é o esplendoroso conto  Branca de Neve e um Anão (AZEVEDO FILHO, 2006, p. 21). Neste trabalho, analiso os livros As contas no canto, O Jardim das Delícias e O Parque das Felicidades Palavras-chave: Poética do conto, Subversão do cânone, Bernadette Lyra </font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>