ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:484-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">484-1</td><td><b>Diálogos marginais: as identidades periféricas em João Antônio e Lima Barreto</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Idemburgo Frazão Félix </u> (UNIGRANRIO - UNIGRANRIO) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>Em um momento em que a fluidez marca o ritmo da vida contemporânea (a vida líquida, para lembrar dos estudos de Zygmunt Bauman), o lixo surge como símbolo de uma época repleta de figurações da marginalidade. Obras como Cemitério dos vivos, de Lima Barreto e Cemitério dos elefantes, de Dalton Trevisan - para citar textos de períodos diferentes da literatura brasileira, que apresentam como características semelhantes, a exclusão social -, fornecem elementos para que se discuta a problemática das "identidades periféricas" em algumas de suas instâncias. O presente artigo intenta refletir acerca dessas identidades, a partir da temática da marginalidade, interpretando algumas narrativas de João Antônio e Lima Barreto. O primeiro autor, no início do século XX e o segundo, no final desse mesmo século, trataram da temática da exclusão de maneiras diversas, entretanto, como jornalistas que eram, baseavam-se na crônica de grandes cidades, como o Rio de Janeiro e São Paulo. Esses escritores foram cronistas de seu tempo,tornando suas narrativas testemunho de situações de marginalidade. Se João Antônio convivia propositadamente com atores periféricos para criar sua ficção, Lima vivia e via o mundo por um prisma marginal. A periferia e o centro dialogam nas figurações da marginalidade. As identidades periféricas são marcadas por essa relação de exclusão-inclusão inerente à vida nas grandes cidades.</font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>