ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:490-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">490-1</td><td><b>PASSEANDO PELOS LABIRINTOS DO CONTO MOÇAMBICANO:A REPRESENTAÇÃO DO FANTÁSTICO EM O ÚLTIMO AVISO DO CORVO FALADOR, DE MIA COUTO.</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Amilton Queiroz </u> (UFAC - Universidade Federal do AcreUFAC - Universidade Federal do Acre) ; Simone Lima (UFAC - Universidade Federal do Acre) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>O trabalho trata da representação do fantástico na literatura africana de língua portuguesa, trazendo como proposta de comunicação examinar os labirintos de Vozes Anoitecidas, de Mia Couto. Para tanto, nossa viagem por esse terreno ficcional dá-se através do trânsito pelas palavras e ambiência insólitas de O último aviso do corvo voador, narrativa emblemática que virtualiza o processo de formação do imaginário das representações literárias sobre o fantástico na cultura moçambicana. Noutras palavras, procuramos descamar os efeitos de sentidos representados no universo fantástico deste porto flutuante onde coexiste o mundo natural e o sobrenatural, possibilitando ainda uma reflexão dos caminhos pelos quais o texto literário captura e coloca o leitor em contato com o desconhecido e o inexplicável. Para subsidiar o debate e análise sobre a narrativa fantástica, tomamos como perspectiva de base as pressuposições teóricas de Tzvetan Todorov, Remo Ceserani e Alejo Carpentier. A partir da conjugação desse constelado crítico, o presente exercício de leitura, que apresentamos ao Vertentes do Insólito Ficcional, concebe, aqui, as categorias narrativas  tempo, espaço, narrador e personagens - como labirintos através dos quais o inusitado, o medo, a felicidade, a astúcia e a linguagem se apresentam na perspectiva de vôos simbólicos pelas paragens literárias contemporâneas. Em suma, são lugares da memória a partir dos quais os olhares heterotópicos, fluidos, movediços marcam sua presença entre as experiências do sentimento de deslocamento e a tradução das formas de manifestação do fantástico na literatura moçambicana. Palavras-chave: História, Ficção, Labirinto, Fantástico. </font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>