ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:502-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">502-1</td><td><b>Princípio de incerteza e esquizofrenia como metáfora do contemporâneo em Menino oculto, de Godofredo de Oliveira Neto</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Arnaldo Franco Junior </u> (UNESP - Universidade Estadual PaulistaUNESP - Universidade Estadual PaulistaUNESP - Universidade Estadual PaulistaUNESP - Universidade Estadual Paulista) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>Nesta comunicação, abordaremos o romance <i>Menino oculto</i>(2005), de Godofredo de Oliveira Neto como texto signficativo para uma representação da contemporaneidade. <i>Menino oculto</i> é regido por um princípio de incerteza (BAUMANN, 2005), que afeta o todo de suas possibilidades de produção de sentido e perturba as fronteiras entre real, realidade e ficção. Marcado pela fragmentariedade, pela dialogia, pela repetição com diferença (deslocamento ou substituição de personagens, eventos, ações, detalhes espacio-temporais), o romance, além de discutir as fronteiras entre real e imaginário, sugerindo uma possível esquizofrenia como condição mental do narrador, sugere a esquizofrenia como metáfora que simboliza o próprio contexto sociocultural e histórico de onde a história narrada emerge: o mundo contemporâneo marcado pelo esfacelamento da noção moderna de indivíduo, pela compressão e super-fragmentação do tempo, pela inflação e sobreposição de representações agenciadas por interesses diversos, pela disseminação da violência no tecido das relações cotidianas, enfim, por uma concepção da vida e da realidade como jogo permeado pelas características da ficção.</font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>