ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:518-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">518-1</td><td><b>DO HEROÍSMO NA VIDA MODERNA OU A LIQUIDEZ DO SUJEITO: UMA LEITURA DE SATOLEP.</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Marta Célia Feitosa Bezerra </u> (IFPB - INSTITUTO FEDERAL DA PARAIBA- CAMPINA GRANDEUFPB - UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>O presente trabalho propõe traçar um caminho que permeia a construção do herói, da tradição clássica à vida moderna. Do sujeito amparado e conduzido pelos deuses ao sujeito abandonado e perdido em sua própria subjetividade, onde o desejo e a vontade transformam-se em reificações, em produtos do capital. Diante do gigantismo do mundo e de seu poder ameaçador, os indivíduos tornam-se coadjuvantes, incapazes de atitudes revolucionárias, incapazes de verter para a concretude material, ações que resignifiquem o seu mundo, considerando o ideal de heroísmo clássico. O romance do século XX espelha essa inadequação, na qual o herói empreende uma luta inglória e solitária: primeiramente, consigo próprio e depois com o mundo estranho e inadequado em que vive. Como indivíduo e multidão se confundem na modernidade, a ação heróica não é mais a do sujeito que se destaca em meio aos seus pares pela astúcia, bravura e coragem, a fim de um projeto coletivo. Ergue-se em sua debilidade um homem que faz parte dessa multidão, percebendo-se nela refletido e que luta para manter-se vivo, supremo ato de heroísmo num mundo que lhe é adverso. Embasados pelos conceitos de modernidade de Baudelaire e Walter Benjamin analisamos a configuração do herói em <i>Satolep</i> , de Vitor Ramil, narrativa que descreve o percurso exterior e interior do sujeito na tentativa de encontrar, através dos elementos da modernidade, aquilo que lhe afigura de humano.</font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>