ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:530-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">530-1</td><td><b>Duas mulheres ao re(verso): em nome dos frutos  sendas do desdobrável feminino</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Adriana Sacramento </u> (UNB - Universidade de Brasília) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>A partir da obra poética de Adélia Prado e Paula Tavares, e da perspectiva de um corpo que se desdobra sob várias medidas, procuro estabelecer um contraponto em torno da escritura efetuada pela autora mineira e pela angolana. Por meio dos frutos que essas autoras divulgam em sua obra poética chego à escritora angola para entender como a sua feminilidade está permeada por construções diversas acerca do mundo. O sentimento de comum pertencer subjaz à sua condição de mulher e a nação irá engendrar-se nesse permeio fomentando o sentido de entre-lugar que se faz necessário porque será por intermédio dele que podemos também localizar a sua escritura. Para o presente estudo gostaria também de observar, através da historiografia sobre o assunto, certa linhagem literária de mulheres interessadas nessa metáfora da fruta. Gostaria de associar, por apropriação desse termo, a literatura e o feminino como espaços que se desdobram e se correspondem por intermédio de gestos eficazes que suas realidades bem particulares produzem. Conforme sabemos, a atividade literária é um fio condutor de identidades, um espaço para constituir conceitos importantes, e formadores da Cultura, tais como nacionalidade e tradição. O feminino é uma linguagem expressiva e vivaz que produz um estatuto intelectual importante à Literatura porque agrega o saber e o prazer no permeio da criação literária. E essa produção de gestos eficazes me coloca no ínterim dessa perspectiva, nesse olhar para as autoras.</font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>