ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:531-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">531-1</td><td><b>Sereia e neosereia: poéticas da canção na era da reprodução e da mobilidade técnicas</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Leonardo Davino de Oliveira </u> (UERJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>Em carta a Peter Gast, Nietzsche anotou que  a vida sem música é simplesmente um erro, uma tarefa cansativa, um exílio . Tal afirmação ressoa em nós, ouvintes de canção popular, quando percebemos o quanto esta linguagem artística está imbricada aos nossos comportamentos diários: servindo mesmo de trilhas sonoras para nossas vidas. Feito líquidas, posto que disponíveis e onipresentes à mancheia para todos, as canções parecem querer suprir nosso desejo de canto. Para Peter Sloterdijk, o desenvolvimento da capacidade crítica do espaço compartilhado leva o indivíduo, enquanto adulto, a fechar os ouvidos. No entanto, a necessidade de ser cantado (reconhecido) não cessa. Afetado por tais pensamentos, este trabalho visa discutir a importância dos estudos das poéticas da canção, bem como investigar o trabalho neosirênico do cancionista. Com ênfase na canção popular, propõe-se aqui pensar o cancionista no lugar de quem utiliza o ritmo já existente no mundo e em si para compor - conseguindo ter a sensibilidade de captar a necessidade do ouvinte e criar a experiência musical esperada: cheia de melodia, palavra e voz - engendrando, no receptor, a sensação de realinhamento (pertencimento) no mundo.</font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>