ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:551-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">551-1</td><td><b>As cartas infantis para Lobato: uma relação inspiradora</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Celia Maria Escanfella </u> (SENAC - Centro Universitário SENAC-SP) ; Ana Lucia Reboledo Sanches (SENAC - Centro Universitário SENAC-SP) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>Este artigo tem por objetivo discutir a correspondência passiva enviada por crianças para o autor brasileiro de literatura infantil Monteiro Lobato, como parte de projeto mais amplo e transdisciplinar em andamento. Para tanto foram analisadas 30 cartas de crianças de um universo de 245 cartas, enviadas entre 1932 a 1946, disponíveis no arquivo do Instituto de Estudos Brasileiros (IEB-USP). Observa-se, com base nas análises preliminares, a capacidade crítica e reflexiva das crianças quanto às histórias e seus personagens, quanto à materialidade do livro (ilustração, erros e formato dos livros), quanto a assuntos polêmicos abordados nas obras, posição política e ideológica e perspectiva educativa adotada pelo autor. Evidencia-se que essa correspondência instigava Lobato a considerar as sugestões e pedidos infantis, pois a ação discursiva das crianças expressa o desejo de interferir e participar de sua produção. Revela-se, assim, na interação com o autor, a ação protagonista das crianças e a relação inspiradora para sua obra. </font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>