ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>XII CONGRESSO INTERNACIONAL ABRALIC</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:554-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Oral (Tema Livre)</b><br><table width="100%"><tr><td width="60">554-1</td><td><b>Lima Barreto lê Anatole France: pacto entre narrador, autor e leitor</b></td></tr><tr><td valign=top>Autores:</td><td><u>Milene Suzano de Almeida </u> (USP - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO) </td></tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>Para Nicolau Sevcenko (2003), Lima Barreto é, no Brasil, quem melhor realiza a  ironia redentora de Anatole France. Barreto também é incluído dentro do grupo dos anatolianos, espécie de novo profissional liberal das letras, segundo Sergio Miceli (1977). Mas, como ligar os dois autores a partir de suas obras? Antes de qualquer associação mais abrangente, proporei aqui um exame de Lima Barreto leitor de Anatole France, a partir das referências encontradas na obra de Barreto com alusão ao escritor francês. Essas referências permitem vislumbrar alguns procedimentos literários comuns a ambos, quais sejam, o aspecto reflexivo do narrador em diálogo com seu tempo, a ironia como ação, o diálogo com outras obras literárias e científicas do passado e contemporâneas a ambos. As fontes vão desde crônicas, passando pelos diários, romances e sátiras de Barreto, nas quais haja uma referência direta a France, a seus personagens ou suas reflexões. Essa primeira aproximação servirá de base para a análise dos prefácios de algumas obras: <i>Recordações do escrivão Isaías Caminha, Vida e Morte de M. J. Gonzaga de Sá, La Rotissêrie de la Reine Pédauque e Les opinions de M. Jérôme Coignard</i>, particularmente no que diz respeito à discussão sobre os papéis do autor, narrador e leitor. MICELI, Sergio. Poder, Sexo e Letras na República Velha (estudo clínico dos anatolianos). São Paulo: Perspectiva, 1977. SEVCENKO, Nicolau. Literatura como missão: tensões sociais e criação cultural na Primeira República. São Paulo: Companhia das Letras, 2003. </font></p></td></tr></table></tr></td></table></body></html>